A partir daí passamos a observar que ao passarmos nos postos da PRF não avistamos nenhum policial ou movimento no interior deles. As vezes tinha uma viatura em frente, outros até motos tinham, mas sinal da movimentação de fiscalização ou de trabalho, nenhum.
Assim foi durante toda a viagem, de 06/12/2010 à 06/01/2011, entramos no Uruguai documentados com o Seguro Carta Verde, mas por lá também em momento algum nos averiguaram, saímos do Uruguai com toda a facilidade de quem quer praticar qualquer crime, sem abordagem nenhuma. De volta ao Brasil, viajamos de volta ao Amapá, sem, mais uma vez, sermos abordados pela PRF, nenhuma vez se quer.
Se tivéssemos viajado de ponta a ponta pelo nosso brasilzão por 1300 km de estradas federais embriagados, drogados, com motos irregulares (roubadas, adulteradas, documentação vencida, avariadas), sem CNH ou vencidas, portando armas, drogas, roubos/furtos, contrabando, sequestrando alguém, fugindo da justiça, enfim, teríamos obtido êxito, pois o Brasil tá como a "Casa da Mãe Joana", em se tratando de fiscalização policial, por isso é que ele tá como tá, o crime vencendo a polícia, pois a polícia dá espaço, permite que os crimonosos se proliferem, circulem livremente, se estruturem, se criem. Isso é um absurdo!
A únida parada policial que nos ocorreu foi há 80 km de Salvador, quando a Polícia Rodoviária Estadual bahiana nos parou para averiguar documentos, mas, a parada tinha um motivo direcionado, fazer uma pesquisa. Respondido um questionário, seguimos.
No Amapá, o posto policial da PRF, no famoso Km 9, que é um posto estratégico, levando em conta que o Amapá é um estado fronteiriço com a Guiana Francesa, não por ser no nosso estado de origem, é hiper atuante, não passa nada. Estão ligados mesmo, como todo o policiamento eles também têm seu tempo de trânsito livre, mas no geral são rigorosos intensamente, e foi baseados nesta cultura que nos estarrecemos com o que vivemos fora dele.O que fazer? Denunciar resolve? Pra quem? Ficamos profundamente decepcionados e preocupados, até mesmo inseguros com essa situação que acabamos de relatar.
Cuidado!